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MÃE UMA VEZ, MÃE PARA SEMPRE.

  • WRDias
  • 10 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

FOTO: Pe. Wellerson, Maria Inez Medeiros (mãe) e Maria Cabrine Dias (avó paterna)


Foi no natal, no dia 18 de julho de 1983, que Maria deu à luz o seu filho primogênito. Não em Belém, mas em Rancho Alegre. Não na gruta, mas no Hospital Santa Adelaide às 14h. Refiro-me a Maria Inez Medeiros, minha mãe. Para ela, aquele dia foi natal.


Mãe não é um título como os outros, que se acrescenta exteriormente, sem refletir no próprio ser da pessoa. Quem se torna mãe passa por uma série de experiências que deixam sua marca para sempre e transformam não só o corpo da mulher, mas também a consciência mesma que ela tem de si. É uma daquelas experiências que acontecem “uma só vez”. MÃE UMA VEZ, MÃE PARA SEMPRE. E esta marca não é invisível, só no coração ou no corpo, mas é uma criatura, o filho, destinada a viver ao lado da mãe, proclamando sua maternidade.


Se Maria Inez é minha mãe, Maria Santíssima o é antes mesmo que minha mãe o fosse; antes da minha concepção, da concepção da minha mãe, dos meus avós e meus ancestrais. Maria Santíssima é nossa Mãe, desde que Cristo disse no alto da Cruz: “Mãe, eis o teu filho!” “Filho, eis a tua mãe!” (cf. Jo 19,26s).


Maria Santíssima é nossa Mãe e Rainha. É Mãe de Deus: “título que expressa um dos mistérios e, para a razão, um dos paradoxos mais altos do cristianismo. Título que encheu de maravilha a liturgia da Igreja. Mãe de Deus é o mais antigo e o mais importante título dogmático de Nossa Senhora, definido pela Igreja no Concílio de Éfeso, no ano de 431, como verdade de fé que todos os cristãos devem crer. É o fundamento de toda a grandeza de Maria. É o princípio mesmo da mariologia; por ele, Maria não é apenas objeto de devoção no cristianismo, mas também de teologia; entra no discurso mesmo sobre Deus, porque Deus está comprometido diretamente na maternidade divina de Maria.” (Pe. Raniero Cantalamessa).


Mães, obrigado. Obrigado por sempre estarem aí, simplesmente porque são mães, simplesmente porque Deus as criou e então existis.


Alegremo-nos com Maria, com as palavras do profeta Isaías, substituindo o nome de Jerusalém pelo de Maria, a filha de Sião. Um maravilhoso convite dirigido a todos nós:


“Alegra-vos com Maria, gozai com ela, vós todos que a amais. Regozijai-vos com ela vós todos que estáveis de luto por ela. Vos alimentareis dos seus peitos, vos saciareis das suas consolações; e saboreareis as delícias de seus peitos abundantes. Porque assim diz o Senhor: Vou fazer correr por ela a paz como um rio; como uma torrente transbordante, a glória das nações; os seus filhinhos serão levados ao colo, e acariciados sobre o seu regaço.” (Is 66,10-12).


FELIZ DIA DAS MÃES!


Livro: Maria um espelho para a Igreja - Raniero Cantalamessa

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